Essa junção, regrada pelo bom senso para evitar exageros, dimensiona a busca pela novidade dentro do vestuário e a influência do cotidiano contemporâneo, onde as pessoas estão conectadas globalmente e lidam com várias situações e experiências ao mesmo tempo.
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Definindo de outra forma além da moda, podemos comparar o Hibridismo com a diversidade de materiais e funções que tem origem nas colagens de Picasso e Braque, no começo do Século XX, atualmente podemos exemplificar o estilo comparando com a multiplicidade de funções embutidas em um único aparelho, como um telefone celular.
No vestuário, as colagens são desdobradas, principalmente na combinação de tecidos e modelagens
A Miu Miu conseguiu harmonizar o estilo em sua coleção. Miuccia Prada tratou, em combinações inusitadas, a temática da busca pela fama, alternando áreas plissadas e lisas na mensa saia do vestido que aparece no editorial da Vogue Autrália. Na passarela, referencias à flor de lótus (símbolo do renascimento) e estrelas, representando o sucesso. O resultado é altamente pop e coloca diferenças em convívio na mesma coleção.
Os looks da Loius Vuitton, que incluem esportes e anos 20 também apresentou misturas bem exploradas. Marithé + François Girbaud passeiam pelo esportivo e pelo romântico.
Nas vitrines, que começam a despontar no verão da parte norte do globo, grandes marcas já indicam que os hibridismos farão parte da imagem das ruas.
O verão 2012 exalta o artesanal. Nas passarelas nacionais, muitas coleções apostaram em técnicas manuais como tricô, crochê e bordados. Os looks também ganham charme rústico quando feitos com rendas, ráfia e até tapeçaria, como visto no desfile da Maria Bonita.
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